Metodologias
ágeis mais populares como Scrum e XP, surgiram com a proposta de
melhorar e agilizar os processos envolvidos no desenvolvimento de
software. Porém, no mundo real fica claro que os processos ainda não
estão “perfeitos”. Mas o que fazer então, sendo que essas
ferramentas estão, teoricamente, maduras e eficientes no que se
propõe? Como identificar onde estão os “gargalos” que fazem as
equipes falharem nos seus sprints? Podemos dizer com que o Kanban
pode ajudar a identificar essas falhas e solucioná-las.
O
método Kanban para desenvolvimento de software e processos ágeis
tem como ênfase não sobrecarregar os membros que compõe a equipe
de criação do produto e tem princípios básicos como: a equipe ou
membro deve iniciar uma nova tarefa quando é capaz de realizá-la
agora, a equipe deve aceitar mudanças incrementais e evolutivas
estimuladas pelo método Kanban e respeitar os atuais processos, papéis
e responsabilidades.
O
Kanban não é um processo e nem descreve papeis e faces para serem
seguidos. Podemos dizer que o Kanban é uma abordagem para mudança
gerencial do projeto, um conceito para introduzir alterações em um
ciclo de desenvolvimento de software ou gerenciamento de projetos.
O
nome Kanban é de origem japonesa e sua tradução seria como “sinal”
ou “cartão”. Portanto, vamos chamar de sinalizador ou melhor
“registro visual”. O nome Kanban surgiu dos sistemas de cartão
usados nas indústrias de produção, que tinham como finalidade o
gerenciamento do fluxo de trabalho através da organização de
desenvolvimento.
O
Kanban, com seu mecanismo de sinalização, tem como objetivo
apresentar uma atividade de trabalho em processo, ou seja, o número
de atividades ou cartões em circulação é equivalente à
capacidade do sistema.
A
implementação do modelo Kanban se resume em três etapas que são:
- Visualizar os processos;
- Limitar o trabalho em processo do inglês WIP (work in progress);
- Gerenciamento do lead-time, ou seja, tempo que a atividade leva para passar por todas as fases até a sua entrega.
Continua no próximo post!
Referência:http://www.garcia.pro.br/EngenhariadeSW/artigosMA/A6%20-%2045-6-%20Kanbam.pdf . Acessado em 16 de fevereiro de 2016.
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